
Rita Baiana
Anda como se dançasse, fala como se cantasse. Rita é chama que não pede licença pra arder. Mora no cortiço como uma rainha sem trono, dona de si, dos homens e do riso. É paixão em carne viva, alegria barulhenta, corpo que desafia moral e medo. Sua presença dobra até os mais duros.

O Cortiço
AluÃsio Azevedo mergulha na alma urbana em O Cortiço, um romance onde a lama sobe pelos pés e o desejo se infiltra pelas frestas. João Romão, homem miúdo de olhos estreitos, trava uma luta silenciosa entre a ganância que o move e o vazio que o consome. No calor sufocante do cortiço, onde corpos fervem e vontades se cruzam, tudo se mistura: suor, miséria, paixão e poder. É uma leitura que raspa a pele — e marca por dentro.
