
O Monstro
Nascido sem nome, feito à imagem do delírio, ele caminha entre florestas e pesadelos. Carrega nos olhos um lamento que corta o mundo. Rejeitado antes do primeiro abraço, busca no eco da existência o que nunca teve: um reflexo que o reconheça como alguém.

Frankenstein
Mary Shelley escreveu, em meio à névoa e ao medo, uma história que lateja até hoje. Frankenstein é o retrato de Victor, um homem engolido pelo próprio abismo. Entre laboratórios sombrios e paisagens geladas, ele persegue o que criou — e o que perdeu. O silêncio da criatura ecoa o grito do criador. Um livro que não fala só de monstros, mas do que nos torna humanos. Depois dele, ninguém sai ileso.
