Com olhos de vigia e alma de vingador, James é sombra persistente, silêncio que se arrasta nos cantos da trama. Leal até o fim, carrega o peso de promessas feitas ao vento. Seu vínculo com Sibyl e, indiretamente, com Dorian, transforma-se em tensão constante. É o sopro gélido da consciência que não se cala.

Oscar Wilde assina essa história intensa como um sopro de perfume em quarto fechado: belo, inquietante, inesquecível. Dorian Gray, jovem de rosto angelical e alma em brasa, se perde num labirinto de desejos, aparências e silêncios. Entre espelhos, quadros e frases venenosas, seu coração pulsa um pacto não dito. Leitura que arde na pele e sussurra perguntas que ninguém ousa calar.

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