
Elizabeth Lavenza
Ela é o sossego da tormenta. Serena, quase de vidro, vive com a delicadeza de quem sabe o peso do silêncio. É a promessa de paz no meio da loucura. No coração de Victor, é porto e lembrança, mas também um espelho do que a ausência pode destruir.

Frankenstein
Mary Shelley escreveu, em meio à névoa e ao medo, uma história que lateja até hoje. Frankenstein é o retrato de Victor, um homem engolido pelo próprio abismo. Entre laboratórios sombrios e paisagens geladas, ele persegue o que criou — e o que perdeu. O silêncio da criatura ecoa o grito do criador. Um livro que não fala só de monstros, mas do que nos torna humanos. Depois dele, ninguém sai ileso.
