Estrangeiro num mundo sem gênero, Genly caminha entre montanhas e silêncios tentando decifrar corpos, palavras e afetos. Leva a missão nos ombros e o estranhamento na pele. Sua lógica se quebra onde começa o humano — e o que encontra muda tudo que ele achava que sabia sobre si.

Em A Mão Esquerda da Escuridão, Ursula K. Le Guin lança Genly Ai num mundo onde gênero é fluido e nada é o que parece. Entre neves que esmagam e silêncios que gritam, ele tenta cumprir sua missão, mas tropeça no mais difícil dos mapas: o de si mesmo. Confrontado pelo afeto, pelo medo e pela alteridade, descobre que o verdadeiro caminho é aquele que desarma. Uma leitura que muda o jeito de ver o outro — e de se ver também.

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