Sombra coletiva, quase espectros que deslizam pelos corredores do submarino. São homens sem voz, sem passado aparente, que obedecem a Nemo com devoção ritual. Sua ligação com os protagonistas é de distância — uma presença inquietante, símbolo de submissão e silêncio.

Júlio Verne nos arrasta para as profundezas do desconhecido com um personagem que foge do mundo e se afunda em seu próprio abismo. Capitão de um império submarino, ele é feito de silêncio, raiva contida e ideais partidos. Dentro do Nautilus, entre criaturas abissais e maravilhas que desafiam o entendimento, pulsa uma alma em conflito, dilacerada entre genialidade e dor. Uma leitura que mergulha fundo… e não te deixa mais respirar do mesmo jeito.

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